Relatório
sobre a saída de barco
No dia 16 de maio de 2019 fizemos um
passeio de barco pelo Rio Gravataí. Ao longo do passeio, o instrutor e geólogo
Sérgio foi nos dando informações sobre o rio. Cada lugar do rio tem uma
profundidade diferente.
Costuma-se dizer que o Rio Gravataí é o
mais poluído do RS. O rio é poluído porque nós mesmos jogamos lixo nele, porém,
na verdade, ele não é tão poluído quanto se fala porque muitos pescadores e
pessoas da região usam a água para diversos fins. A 40 anos atrás cerca de 400
mil pessoas dependiam da água do rio para viver. Hoje, mais de 1 milhão de
habitantes das regiões de Gravataí, Glorinha, Canoas, Cachoeirinha, Viamão e
Alvorada dependem da água do rio. A cor da água é escurecida por conta da
incorporação que sofre a uma rocha presente no Rio, a qual é chamada de bica
por algumas pessoas.
Muitas pessoas acampam nas margens do rio e pescam nele. Existe um quilombo chamado Anastácia nas margens do Rio que foi formado por negros que fugiam dos fazendeiros durante o período da escravidão.
Muitas pessoas acampam nas margens do rio e pescam nele. Existe um quilombo chamado Anastácia nas margens do Rio que foi formado por negros que fugiam dos fazendeiros durante o período da escravidão.
Depois do passeio de barco, visitamos a
estação de tratamento de água da Corsan, próxima ao Rio para aprendermos sobre
os processos de tratamento da água retirada dele. Lá, aprendemos que são
retirados cerca de 500 litros de água por minuto do rio e essa água sofre
vários processos para se tornar potável e própria para o consumo. Assim, são
formados flocos e depois a água é filtrada.
Nós da Tribo Guardiões da Mata achamos
muito positiva essa experiência e muito interessante, presenciamos muitas
coisas bonitas, aprendemos muito e conversamos com educadores que esclareceram
todas as nossas dúvidas. Essa saída foi muito agradável.
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