Nossa
saída a campo estava marcada para dia 23 de outubro, mas devido ao mau tempo
foi remarcada para o dia 25. Nesse dia amanheceu nublado, mas logo o sol abriu,
nos brindando com um lindo dia.
Saímos
da escola no ônibus fornecido e juntamente com a escola Caetano nos dirigimos a
primeira parada. Visitamos a “nascente” do Arroio Esteio. As aspas indicam que
não é exatamente uma nascente, pois ainda está em fase de estudos pela
prefeitura de Esteio, conforme nos foi explicado pelos seus representantes.
O
local fica no Bairro Três Marias em um terreno com bastante mata, porém com
muito descarte de lixo pelos moradores locais. A nascente forma um pequeno
laguinho com varias árvores a volta. De fauna foram observados alguns ovos de
sapos, pássaros e diversos insetos. A flora era bem variada, com algumas
espécies conhecidas de árvores, arbustos e plantas aquáticas.
Retornamos
ao ônibus e seguimos costeando o Arroio Sapucaia e observamos que a mata ciliar
do lado de Canoas segue bem preservada enquanto que do lado de Esteio é
praticamente inexistente, com muitas casas ocupando seu lugar. Descemos
novamente do ônibus no Bairro São José, onde fomos observar o Arroio Esteio.
Pudemos ver as obras de canalização do Arroio, e também algum lixo dentro das
águas.
O
cheiro não era nada agradável, evidenciando a poluição das suas águas. Retornamos
ao ônibus e seguimos até o entroncamento entre os Arroios Sapucaia e Esteio e
seguimos observando as obras feitas. Mais à frente observamos mudas plantadas
no lado de Esteio, e a funcionária da prefeitura explicou que era um projeto de
recuperação da mata ciliar da prefeitura de Esteio.
Paramos
para uma palestra na Praça CEU sobre a importância das águas, da separação do
lixo e da educação ambiental, onde representantes da Petrobras vieram para nos
encontrar. Após a palestra, realizamos um lanche e seguimos nossa saída a campo.
Caminhamos
até a beira do Arroio e observamos a estação de tratamento de águas de um
condomínio próximo, que depois liberava suas águas no arroio. Podemos ver
novamente muita poluição nas águas e algumas aves que ainda conseguem
sobreviver, buscando o seu alimento nessas águas.
Seguimos
então até o Rio dos Sinos, que, na nossa opinião foi o lugar mais interessante pois
tirando todo o lixo que tinha e das águas poluídas, era um lugar muito bonito.
Na beira do rio observamos a mata ciliar bem preservada dos dois lados, porém
no local em que estávamos havia ocupação humana, com uma casa e diversos
animais domésticos, como cães, galinhas e galos. Ainda vimos mais ao longe
atividade econômica de extração de areia, com diversas máquinas e caminhões.
Fizemos
um mutirão para recolher o lixo na beira do rio, separaram as escolas Loureiro
e Caetano para a coleta. Todos os sacos de lixo que tínhamos levado ficaram
repletos de lixo, o que nos deixou muito tristes.
Retornamos
para o ônibus, que nos levou de volta, onde nos despedimos dos colegas da
escola Caetano e chegamos na nossa escola.
Lamentável
que a conclusão da nossa saída a campo teve que ser a constatação da destruição
da nossa natureza pelo homem. Mas pelo menos tivemos a oportunidade de ver a
insalubridade de nossos arroios e rios, o que nos alertou de que precisamos
fazer algo a respeito. Saímos com a
convicção de que precisamos acreditar que nosso projeto poderá ajudar a
sociedade e não será nada em vão.
Tribo dos Pampas
CE José Loureiro da Silva - Esteio
Relatório produzido a partir da saída Caminho
das Águas realizada em 25/10/2018.
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